Júpiter, o quinto planeta do sistema solar e também
o maior. Foi-lhe dado o nome do rei dos deuses da Mitologia Romana,
tem 1400 vezes o volume da Terra mas é apenas 318 vezes
mais massivo. A densidade média do planeta Júpiter
é portanto um quarto da do Planeta Terra, indicando que
o planeta gigante consiste essencialmente de gás em vez
de rocha e metais. Cerca de 87% da atmosfera de Júpiter
consiste principalmente em hidrogénio molecular
(H2)
e a maioria dos 13% de Hélio (He). A atmosfera cheia de nuvens,
com ventos superiores a 650 km/h, é fria. Existindo
hidrogénio abundantemente, predominam as moléculas
baseadas em hidrogénio, tal como, metano, amónia
e água.
O seu núcleo central é parecido com o da Terra.
Júpiter precisaria de ser entre 50 a 100 vezes mais
massiço para que o seu núcleo estivesse quente
o suficiente para que houvesse reacções
termonucleares e que se tornasse uma estrela como o Sol.
Orbitando à volta do Sol a uma distância de 5.2 Unidades
Astronómicas, faz uma revolução completa em 11.6
anos e leva apenas 9.9 horas para rodar sobre o seu eixo.
Perto do planeta existe um pequeno sistema de anéis pouco visível.
Até agora já foram descobertos 16 satélites (luas)
a orbitar à volta de Júpiter. Os 4 maiores foram
descobertos em 1610 por Galileo Galilei. Io, Europa, Ganimedes,
e Calisto.